O programa brasileiro Crash TV conduziu uma entrevista com o baterista Dave Lombardo ( ex- Slayer e atual Philm), durante seu work show realizado pelo país. Aqui vão alguns trechos da entrevista:
Perguntado sobre quais bandas brasileiras ele conhece:
Lombardo: Não conheço muitas bandas. Apenas algumas como Sepultura, Cavalera Conspiracy e Angra. Mas, sou apaixonado pelos ritmos musicais diversos como o samba e a forma como enfatizam a percussão.
Sobre sua opinião a respeito dos bateristas atuais que fazem um som extremo e tocam muito rápido:
Lombardo: Eu acho que isso é bom. Mas, você tem que ter cuidado, pois hoje em dia, o uso de computadores, ou quando o baterista toca rápido demais, acho que isso acaba tirando o feeling e a alma da música, meio que como se fossem máquinas tocando.
Sobre como sua origem cubana pode ter influenciado seu estilo de tocar metal:
Lombardo: Eu penso que isso contribuiu bastante para o meu estilo e minha forma pessoal de tocar. Eu não vejo muitos bateristas, dos que conheço, tocando desse jeito, exceto pelo Eloy Casagrande ( Sepultura). Acho que ele carrega um pouco do estilo e musicalidade brasileiros em sua forma de tocar.
Sobre qual o lado difícil em ser um rockstar reconhecido internacionalmente:
Lombardo: Como tudo na vida, chega uma hora que cansa. Mas, eu não posso reclamar. Graças ao meu estilo de vida, pude conhecer muitas pessoas e lugares interessantes. Se você me perguntar seu eu acho legal ou chato, acho que não é muito legal. Mas, eu amo viver do que eu gosto. Ás vezes, as coisas ficam muito difíceis, mas você tem que ir levando de algum jeito.
Sobre o que o motiva a seguir tocando após tantos anos na estrada
Lombardo: Eu acho que é pelo amor pela música e em compor. Sinto que sou responsável pelo que componho para meus fãs, seja fazendo worsk shows, tocando num pequeno clube ou em grandes festivais, eles apreciam o fato de que eu ainda esteja trabalhando e compondo. Eu não estou sentado numa poltrona esperando que uma banda me chame, como alguns bateristas que conheço. Então, isso é uma das coisas que quero continuar fazendo até que eu não consiga mais tocar.
A entrevista na íntegra pode ser conferida no vídeo abaixo:
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