domingo, 8 de fevereiro de 2015

Top 2014: Os 7 melhores álbuns do ano segundo Luis Fernando Rios



   Para dar prosseguimento a sequência de listas de melhores do ano de 2014, eu convoco o meu amigo e colaborador Luis Fernando Rios. Ex-baterista, fã alucinado de Iron Maiden e Pink Floyd e colecionador de discos, é um dos maiores entendedores do assunto que conheço. Portanto, Centurion Rock reserva agora seu espaço para ele...


  
1. PINK FLOYD – THE ENDLESS RIVER



   A surpresa do lançamento por si só já impactou bastante! Com um álbum de sobras de 1994 (gravações de ‘’The Division Bell’’) e sobras anteriores a isso, o Pink Floyd mostrou que ainda havia como tocar os corações de seus fãs. David Gilmour e Nicholas Mason trouxeram à luz trechos rearranjados com retoques modernos sem deixar de lado os elementos que caracterizam a banda desde ‘’A Momentary Lapse of Reason’’. Podemos também perceber momentos que nos remetem a fase áurea, passagens "floydianas" que nos fazem revisitar pontos altos da banda de álbuns do passado. Tudo isso regado a muitos solos de Gilmour e participação bem presente de Richard Wright. Homenagem valiosa a este espetacular tecladista que marcou uma época e a todos os apreciadores desta magnífica banda rock. Roger Waters com seu super ego continua sem fazer falta. Fantástico!



 
 

2. URIAH HEEP – OUTSIDER

 
 
 
   Eles mostraram nesse disco desde a primeira faixa que ter criatividade para se fazer um disco de Hard Rock é um dom! Mick Box e sua trupe nos brindam com um álbum de altíssima qualidade com arranjos melodiosos e peso em equilíbrio quase perfeito. As faixas são cativantes e tem ótimos refrões. Podemos perceber por todo álbum a voz segura de Bernie Shaw, os teclados de Phil Lanzon muito criativos e os riffs de Box arrematando tudo. O Uriah Heep a cada ano se mantém firme como uma das grandes bandas de Hard Rock de todos os tempos e consegue mais uma vez de maneira convincente compor um disco que sem sombra de dúvidas pode ser considerado como um de seus melhores. Estupendo!







3. OPETH – PALE COMMUNION


 


   Este álbum vem ratificar a mudança de estilo que marca a banda desde ‘’Heritage’’. Já na primeira audição, percebem-se as mudanças de andamento e as melodias que vão e voltam, um extremo bom gosto e criatividade nos vocais e o trabalho de Martin " Axe" Axenrot  na bateria, que é de uma precisão métrica, além das comoventes harmonias de guitarra. Isso tudo junto faz com que possamos afirmar que o Opeth produziu um grande álbum de Rock Progressivo, com suas influencias e, ao mesmo tempo, com a sua marca. Espetacular!



 
 
 

4. TRANSATLANTIC – KALEIDOSCOPE


  

   Esse disco é tão bom, que parece que já o tínhamos ouvido antes. Parece que algum dinossauro do Progressivo setentista lançou um álbum com outro nome. Extremamente bem arranjado, com muitas mudanças de andamento e participações individuais marcantes, esse álbum impressiona em todas as faixas. Os teclados são uma viagem sem fim, a bateria uma aula de solos e retomada de ritmos, e os solos de guitarra transcendentais. ‘’Kaleidoscope’’ é uma aula de Rock Progressivo! Impressionante!







5. MASTODON – ONCE MORE ROUND THE SUN


 
 
   Poucas bandas da cena atual do Heavy Metal são tão inovadoras e criativas quanto esses caras. Nós temos neste disco todos os elementos de Heavy Metal e Hard Rock que gostamos: guitarras ferozes e melódicas, bateria com viradas empolgantes, peso vulcânico e um som complexo, mas ao mesmo tempo, muito moderno e de fácil assimilação. Os vocais, que são divididos, de início soam um pouco estranhos nas primeiras duas ou três audições, mas logo se coadunam perfeitamente ao som da banda. Que álbum! Invejável!


 
 
 

6. ICED EARTH – PLAGUES OF BABYLON




   Essa banda, além de ter feito mais um álbum excelente, tem uma característica que vale muito na minha humilde ótica: regularidade. Jon Schaffer ao longo do tempo, transformou o Iced Earth numa banda muito respeitada por se manter genuinamente firme, fazendo discos e mais discos de puro e verdadeiro Heavy Metal! Esse álbum mescla muito peso e andamentos mais lentos, com melodias vocais interessantíssimas. Os refrões são ótimos e dão vontade de cantar junto socando o ar! Ou seja, temos aqui, uma receita que cai muito bem sempre: Metal de verdade. Excepcional!






7. ADRENALINE MOB – MEN OF HONOUR


 
 
   Se você está com vontade de ouvir um som simples, direto e pesado com vocais agressivos, riffs e solos de guitarra frenéticos e refrões empolgantes, ouça este disco. Russell Allen arrebenta nos vocais de verdade. A combinação de sua voz com a guitarra de Mike Orlando são muito marcantes nesse segundo álbum da banda, que mostra muita evolução em relação a ‘’Omertá’’. É mais criativo nos arranjos e com uma mescla mais sensível de velocidade e peso com músicas mais elaboradas e melódicas. Mike Portnoy foi substituído a altura por Aj Pero e o baixo ficou a cargo de John Moyer. Ótimo!



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