sábado, 18 de fevereiro de 2017

Os Melhores Álbuns de 2016 Segundo Lucas Santos






   Dando continuidade às listas de melhores álbuns do ano de 2016, chegamos enfim à nossa última colaboração do amigo Lucas Santos, com sua lista que vem direto de Austin, no Texas. Vamos a ela:




1 - Alter Bridge - The Last Hero






    Acompanhar de perto o Alter Bridge é um dos meus maiores prazeres no mundo do Rock. Depois do lançamento do espetacular "Fortress", realmente não pensava que esse álbum pudesse superar o seu antecessor, no máximo se equiparar, mas " The Last Hero" consegue essa proeza de maneira surpreendente.

   "The Last Hero" com folga, em uma lista de melhores, só perderia para o lendário "Blackbird".
O álbum consiste numa mistura de "Fortress" ( riffs mais pesados, com pegada de Thrash Metal) com "Blackbird" (refrões mais pegajosos com uma melodia mais alternativa), e se baseando nas próprias palavras de Tremonti ( guitarra), trazendo um lado mais dark de "ABIII". "The Last Hero" é incrivel.

    O vocalista Myles Kennedy e Mark Tremonti "arregaçam", enquanto Brian Marshall (Baixo) e Scott Philipps (bateria) arrebentam também. Mais uma vez, é nítido o entrosamento dos músicos que tocam juntos desde a época do Creed.

   "The Last Hero" crava o que eu já citei nas análises do ano passado e retrasado, quando mencionei Tremonti em seu CD solo (Cauterize) e M. Kennedy no álbum solo de Slash: ambos são uns dos maiores músicos e compositores das últimas duas décadas. 

   "The Last Hero" flutua por toda a carreira da banda, é um trabalho incrível. Difícil escolher algumas músicas para recomendar, mas iria de "Poison in your Veins", "Show me a Leader", " Cradle To The Grave", "My Champion" ( pude conferi-la ao vivo pela primeira vez), além de
"You Will Be Remembered" e "The Writing On The Wall" que já se tornaram clássicos dignos de ser tocados em todos os shows.




2 - Megadeth - Dystopia






   Depois de um bom "TH1RT3EN" em 2011, e um fraquíssimo "Super Collider" em 2013, havia certa desconfiança quanto ao novo disco da banda, que ganharam forças com as saídas de Shawn Drover e Chris Broderick, e foram substituídos respectivamente por Chris Adler, um dos maiores bateristas da atualidade e o guitarrista brasileiro Kiko Loureiro, um "alien" que dispensa apresentações. E para muitos que ficaram na dúvida se os dois teriam alguma contribuição relevante no momento da criação das músicas e composições do álbum, Adler e, principalmente, Kiko brilharam, e conseguiram colocar suas personalidades, mas claro, nada que desvirtuasse muito o som que o chefão Mustaine gosta.

   Nas primeiras audições já conseguimos perceber uma bateria bem mais presente e muito mais criativa, Adler deve ter dado boas sugestões, pois as viradas são mais inspiradas, o uso do bumbo duplo é mais variado, o som é mais encorpado que o mecânico Drover produzia, enquanto
Kiko Loureiro mantém a tradição de excelentes guitarristas na banda californiana. Sempre considerei Chris Broderick um monstro, mas infelizmente o seu poder de criação foi muitas vezes bloqueado por Dave Mustaine, fazendo com que ele sempre fizesse mais o feijão com o arroz e caindo no mesmo erro, robotizando os seus movimentos e solos, assim como com Drover, enquanto que em " Dystopia", isso não ocorre tanto. Em  "Poisonus Shadows", por exemplo, podemos ver claramente, um pouco da influência que Kiko trouxe para a banda. É a minha favorita de longe.

   Dos dois músicos remanescentes, Mustaine,a grande mente criativa por trás disso e Ellefson, fazem o que tem que fazer (senti um pouco de flata de frases e momentos mais marcantes para o baixo de David, mas nada que importe muito).

   O instrumental do disco dispensa apresentações, não tem nem o que falar. O ruivão emburrado conseguiu trazer o Megadeth de volta para uma linha, que não é parecida com os tempos áureos, mas que também não se parece em nada com as últimas tentativas falhas. Diria que é um futuro, e, com essa formação, o Megadeth tem muita lenha pra queimar.

   Recomendar algumas músicas fica difícil, mas vou de "Dystopia", "Poisonus Shadows", "Conquer Or Die", "The Treat Is Real", "Post American World" e " Fatal Illusion"

#MustaineIsAGod





3- Beartooth - Agressive






   Hardcore é o gênero que, de longe, mais tenho me apronfundado nos últimos anos. Conheci Beartooth quando entrei em uma loja de música aqui nos EUA e vi uma camisa com a capa do álbum "Agressive" na parede. De primeira achei a capa sensacional, e depois fiquei me perguntando que banda era aquela que eu não conhecia, mas possuía um certo sucesso pra disputar a venda de camisa em uma loja com Guns N` Roses, Metallica, Megadeth, Blink 182, Slayer entre outras penduradas na parede.

   Beartooth é um projeto do ex frontman da banda  Attack! Attack!, Caleb Shomo, criado por ele após passar anos em reabilitação devido a problemas com álcool e drogas. Após o sucesso estrondoso de "Disgusting", um álbum mais sombrio, o multi instrumentista Shomo traz para "Agressive" um álbum mais animado digamos, com uma filosofia de que ele está abraçando um novo começo na vida e não quer olhar para trás e pensar nos erros do futuro (muito disso podemos encontrar em várias letras ao longo de todo o album, como em "Sick Of Me" e "Loser").

   "Agressive" é um album muito sólido e direto. Um som de Metal/Hardcore com algumas passagens pelo Thrash metal, incluindo vocais agressivos, bateria rápida e  guitarras "oitavadas". Caleb Shomo faz um trabalho fantástico na composição das letras e das melodias. Além disso, ele gravou em estúdios todos os outros instrumentos tocados durante o album, um feito impressionante devido a qualidade e competência com que conseguiu tal feito. Realmente, vemos uma dedicação e esforço fora do comum para que o seu projeto seja cada dia mais apreciado e conhecido. Não é a toa que Corey Taylor (Vocalista do Slipknot) disse, "Beartooth me dá esperança para o futuro". Bem, o que o futuro nos guarda não sabemos, mas sabemos que no presente "Agressive" é um álbum fantástico, que deve ser apreciado por todos os fãs de Hardcore. Bota o som no último volume e aprecie essa porrada que é Beartooth.

   Recomendo além das citadas acima," Find A Way", "Rock Is Dead", "Burnout" e "Fair Weather Friend".





4 - Tygers Of Pan Tang - Tygers Of Pan Tang






 O Tygers Of Pan Tang me chamou a atenção pela primeira vez devido ao seu nome, que é um tanto quanto diferente,e depois por ser uma banda muito antiga na qual eu não fazia ideia
da existência e importância dentro do cenário do Heavy e NWOBHM. A banda passou por diversas mudanças desde os tempos de glória nos anos 80. Hoje sem todo o glamour e com apenas um membro da formação original (o guitarrista Robb Weir), a banda original da Inglaterra conta também com Craig Ellis (Bateria), Jacopo Meille (Vocais), Gavin Gray (Baixo) e Micky Crystal (Guitarra).
Toda essa renovação fez bem ao grupo, que já havia mostrado excelente resultado em seu disco antecessor, "Ambush" (2012). Em seu álbum autointitulado, o grupo mantém o bom nível,
conseguindo unir todos os ingredientes do NWOBHM, sem soar antiquado. Vale o destaque para o vocalista italiano Jacopo Meille, com atuação impecável em todo o album.

   O disco é aberto com "Only the Brave", uma pancada que convida o ouvinte a abrir a roda no meio do salão. "Dust", a música seguinte, mantém o nível e me mostra uma coisa que eu mais gosto em todo esse álbum: eles conseguem fazer um som pesado, porém muito melódico com refrões que grudam na cabeça e te fazem levantar a mão e cantar o mais alto possível.

   Além da atuação impecável de Jacopo nos vocais, preciso destacar também o dueto de guitarras que combinam perfeitamente e são o grande trunfo desse álbum. A bateria ganha destaque em algumas músicas como "Never Give In" e encaixa muito bem por todo o álbum, que conta também com três excelentes baladas: "The Reason Why", "Angel in Disguise" e "Praying for a Miracle"
que acrescentam muita qualidade ao play. Vale destacar também as faixas "Do It Again" e "I Got the Music in Me".

   Tygers Of Pan Tang foi a maior surpresa no ano pra mim, e me fez resgatar materiais antigos dos britânicos de White Bay, coisa que obviamente eu não me arrependi.





 5 - Monument - Hair Of The Dog





   O Monument é uma banda originalmente formada na Inglaterra.  É um projeto iniciado quando ex membros do White Lizard se juntaram querendo "trazer de volta o verdadeiro Heavy Metal dos anos 80".

   A primeira coisa que você pensa quando escuta é: "Epa, parece muito com Iron Maiden". De fato, lembra muito, mas também, que banda de metal não queria, no mínimo, o som um pouco parecido com o dos caras? Os britânicos não escondem essa grande influencia, e tem como missão resgatar os velhos e bons momentos do NWOBHM.

   O que eu mais gosto de "Hair Of The Dog", segundo álbum de estúdio lançado pela banda é que, soa como Iron Maiden, mas com uma identidade própria, muito bem executado, trazendo elementos da NWOBHM, Hard Rock e Thrash Metal. "Hair Of The Dog" é muito superior a o debut da banda, "Renegades" (2014).

   O vocalista Peter Ellis tem atuação impecável, uma voz que soa muito parecida com a de Bruce nos anos 80/90 , enquanto Lewis Stephens e Dan Baune fazem um dueto de guitarras impressionante, frases que combinam com os solos e se misturam com os riffs marcantes. Em alguns dos riffs e pontes conseguimos distinguir a clara referência a músicas do Iron Maiden como "Olympus", que tem um riff inicial que lembra muito "Phantom Of The Opera". Dan Bate, baixista que já tocou com Blaze Bayley é adepto do baixo "cavalgado" (característica que eternizou Steve Harris0 e Giovanni Durst , o único estreante, arrebenta na bateria no melhor estilo Chris Adler em "Dystopia".

   O Monument é uma banda nova e muito promissora, "Hair Of The Dog" é um álbum magnífico, que resgata a essência do Heavy Metal britânico com louvor, e que vai agradar aos fãs old school de Heavy Metal e com toda a certeza cativar os mais novos. Um álbum pra headbanger nenhum botar defeito, um pouco de Heavy Metal dos anos 80 em pleno 2016!!!!

   "Streets Of Rage", "A Bridge Too Far","Imhotep (The High Priest)" e "Heart Of Stone" são os destaques que eu não queria fazer só pra forçar você a ouvir o CD todo e apreciar a "bandaça" que é o Monument.




6- Serious Black - Mirror World





   Um ano depois de seu álbum debut "A Daylight Breaks", o supergrupo formado por Urban Breed (ex-Pyramize, ex-Tad Morose) nos vocais, Bob Katsionis (Firewind, Outloud) que substistiu Roland Grapow (ex-Hellowen) nas guitarras, um dos membros fundadores, Jan Vacik nos teclados, Dominik Sebastian (ex-Scargod) nas guitarras, Mario Lochert no baixo e Alex Holzwarth (ex-Avantasia) que substituiu outro membro fundador, o ex baterista do Blind Guardian
Thomen Stauch, lançou o seu segundo álbum de estudio, "Mirrorworld".

   O sucesso do primeiro álbum foi estrondoso e trouxe, com isso, uma grande expectativa para o segundo. O grupo internacional é tratado com extremo potencial, basta olhar aonde todos os membros
já tocaram ao longo de suas carreiras. Entretanto, as saídas de Roland Grapow e Thomen Stauch, membros mais conhecidos trouxeram uma desconfiança em relação a qualidade do álbum subsequente.

   Mirror World não decepciona. O conjunto não traz nada de novo é verdade, mas consegue manter um bom balanço entre as músicas no melhor que o Power Metal tem a oferecer,  sendo direto, pesado, com momentos épicos, solos melodicos e vocais rasgados, basta ouvir "Castor Skies" e entender do que eu tô falando. Um discaço que tem o único defeito de ter apenas 9 faixas, deixando aquele gostinho de quero mais. Melhor que "A Daylight Breaks"? Talvez não, mas sem dúvida é um dos melhores lançamentos do gênero no ano de 2016 e nao decepciona nenhum dos fãs que esperavam ansiosos depois da grande estreia.

   "Dying Hearts" é incrível com o seu duelo de guitarras, "Mirrorworld" é como se fosse um hino,  enquanto "As Long As I'm Alive" e "The Unborn Never Die" são os grandes destaques.





7 - Metallica - Hardwire... To Self-Destruct





   A minha dúvida, depois de todos esses anos sem lançar nenhum material novo era a seguinte: " Será que uma banda como o Metallica, que já nos brindou com trabalhos como "Kill Em'All", "Ride The Lighting", "Master of Puppets" e o "Black Album", desaprendeu a fazer música? Bem, a resposta com "Hardwire... To Self- Destruct" veio, e até que enfim, da melhor maneira possivel. O album é bom do ínicio ao fim, não existe uma música que possa ser considerada ruim.

   O CD duplo dos pioneiros do Thrash Metal é excelente. Consigo perceber até uma gana e vontade rmaior durante a execução das músicas. Parece que Lars, Trujillo, James e Kirk olharam um pra cara do outro e falaram, "Tá na hora da gente fazer um CD decente, que soe como Metallica, que soe como Thrash Metal, o que acham?!". Feito e dito.

   Além da excelente forma de Trujillo e Kirk Hamet nos baixos e na guitarra solo respectivamente e de momentos marcantes de Lars Ulrich na bateria como em "Atlas Rise!", "Spit Out The Bone" e
"Moth Into Flame", não posso deixar de destacar a voz de James Hatfield, indiscutivelmente pra mim, o ponto alto do disco.

   "Hardwire... To Self Destruct" certamente nao é melhor que nenhum clássico citado, mas vai, na maioria, agradar e aliviar todos os fãs do Metallica, brindados com um verdadeiro disco de
Thrash/Heavy Metal.

   "Confusion" , "Hardwire", "Moth Into Flame", "Spit Out The Bone", "Here Comes Revenge" são incríveis, junto com "Atlas Rise ", que é a melhor musica do Metallica das últimas duas décadas, e me conquistou desde o vídeo lançado no YouTube antes mesmo do lançamento do CD.




8 - The Treatment - Generation Me





   Com dois álbuns lançados, o The Treatment passou a abrir shows de Kiss, Motley Crüe e Steel Panther. Graças a isso, a banda recebeu grande projeção e chega ao seu terceiro álbum. mantendo o nível dos álbuns anteriores, principalmente do excelente "Running With the Dogs" (2014). A banda passou por uma reformulação nos vocais e na guitarra, Mitchel Emms entrou no lugar de Matt Jones, e o guitarrista Tao Grey no lugar de Fabian "Dee" Dammers. 

   The Treatment é uma banda muito interessante, que passeia por várias vertentes, tocando um Hard Rock pesado e acelerado, flertando em muitos momentos com o Heavy Metal.
Soa como uma banda dos anos 80, com caracteristicas atuais que os difere bastante de uma banda dos anos 80. O álbum segue uma linha de criação parecida com a do AC/DC: as músicas
"Generation Me" e “Better Think Again” são um grande exemplo, um riff marcante com bateria e baixo pulsante e uma voz rasgada e feroz (Mitchel Emms nao poderia encaixar tão perfeitamente nesse álbum). A banda passeia também por musicas mais melódicas que lembram as baladas oitentistas como “Backseat Heartbeat”.

   "Generation Me" é um álbum incrível, com sequer uma música ruim. É um disco sólido, objetivo e vai além de agradar aos antigos fãs, com toda a certeza, conquistar mais.

   Além das músicas citadas, as minhas favoritas são "Bloodsucker", "Let It Begin" e "Light the Sun".


 

9 - Sum 41 - 13 Voices






   Os canadenses do Sum 41 embalaram minha infância e adolescencia. Sou fissurado nos albuns "All Killer No Filler" (2000) e "Does This Look Infecte "(2002), mas desde então nenhum album lancado pela banda me chamou tanto a atenção quanto o "13 Voices", primeiro disco após o longo hiato de quase 6 anos no qual o vocalista Deryck Whibley teve sérios problemas com drogas e álcool.

   O álbum também traz a volta do guitarrista Dave Baksh, que havia saido da banda em meados de 2007, dividindo as guitarras com Tom Thacker, seu sucessor, trazendo pela primeira vez
a formação de dois guitarristas solos na banda, o que acabou dando muito certo. Uma vez ou outra rolam uns duetos de guitarras que agradam muito e dão uma pegada bem diferente à sonoridade da banda.

   "13 Voices" também traz a estreia de Frank Zummo nas baquetas, que fez um excelente trabalho. Não é fácil substituir o monstro do Steve Jocz, membro da formação original da banda
e baterista em todos os álbuns lançados até agora.

   O álbum é a velha e boa mistura de Punk Rock com Heavy Metal que só o Sum 41 consegue fazer: som pesado com refrões pegajosos, guitarras muito bem sincronizadas e solos bem marcantes.
É muito bom ver o Deryck recuperado e soltando a voz, principalmente em "Goddamn I'm Dead Again" , "Breaking the Chain", "War", "God Save Us All"e "The Fall And The Rise".

   O Sum 41 está de volta #ThankGodForPunkRock






10 - Volbeat - Seal The Deal & Let's Boogie





Volbeat é uma bandaça. Talvez de todas citadas, seja a que mais se aproxima de fazer um som mais comercial. Formada há quinze anos, em Copenhague, o quarteto dinamarquês
atualmente composta por Michael Poulsen (Vocal), Jon Larsen (bateria), Rob Caggiano (guitarra) e a estreia de Kaspar Boye Larsen (Baixo).

"Seal The Deal & Let's Boogie"é uma fusão de Rock And Roll com Heavy Metal: Rockabilly a la Elvis Presley e Johnny Cash misturados com Hard Rock, Thrash Metal, Rock Alternativo e Hardcore.

   O album é o primeiro desde o primeiro trabalho da banda a não contar com a presença de Anders Kjølholm, baixista que saiu em novembro de 2015, e de fato nao inova em muita coisa, apenas aprimora e aperfeiçoa o som que vem chamado a atenção dos amantes do Heavy Metal. A voz de Poulsen é inconfundível, temos brilhantes tons na guitarra, refrões mais fortes do que nunca, muitos marcantes por sinal e uma produção incrível.

   O álbum inclui dois covers, “Chains Battleship”, do The Woods mais imortalizada pela banda de Southern Rock estadunidense The Georgia Satellites e “Rebound” da também compatriota, de Punk Rock, Teenage Bottlerocket. Aqui o típico caso de versões melhores que as originais.

   Eles podem ter decidido focar em uma composição mais orientada para o mainstream, entretanto, o álbum é único, cheio de energia e momentos pra "bangear" a cabeça.
“Seal The Deal & Let’s Boogie” deve consolidar o crescimento do Volbeat mundo a fora. Na minha opinião um excelente álbum, mas inferior ao anterior, talvez por ser um pouco mais polido, mas acima da média e um dos melhores de 2016.

 Meus destaques são para as faixas: "Seal The Deal", "Mari Jane Kelly", "The Gates Of Babylon", "Black Rose" " The Loas Crossroads".


Menções Honrosas


.For All Kings - Anthrax

Fãs de Thrash metal (eu) estão pulando de alegria por causa de 2016. Além de Megadeth e Metallica, membros do Big Four lançarem excelentes álbuns, outro membro do Big Four nos presenteia com "For All Kings". O melhor disco do Anthrax nos últimos 15 anos.

.Death Angel - The Evil Divide

Um ano de ouro para o Thrash Metal, Death Angel nos presenteia com "The Evil Divide", Discaço, discaço, discaço!!!

.Groundswimmer - Rocket

Banda alemã que lançou seu segundo album,"Rocket", que traz um monte de referência ao Southern, Country, e Rock dos anos 60 e 70. É aquele CD que você põe no carro e sai dirigindo por aí numa tarde ensolarada sem nenhum lugar pra ir e hora pra voltar.

Silver Bullet - Screamworks

Excelente banda de Power Metal finlandesa. Um trabalho incrivel, sem muita inovação, é verdade, mas é um álbum feito com uma excelência e competência incríveis. O vocalista Henri Asikainen
arrebenta!

Charetta - Fate Strikes Twice

Banda de Modern Rock que traz elementos do Hard Rock como seu grande trunfo, além de ter uma frontwoman que arrebenta em todos os sentidos.


Outras Escolhas


.Melhor Show: Alter Bridge

.Shows Que Quer Ir Em 2017: Megadeth, Hammerfall e Incubus

.Melhor Capa: Charetta - Fate Strikes Twice 




 



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