domingo, 1 de fevereiro de 2015

Top 2014: Os 7 melhores álbuns do ano segundo Daniel L. P. Ladislau





   Dando prosseguimento a lista do melhores álbuns lançados no ano de 2014, seguem os 7 melhores álbuns segundo a minha opinião. Lembrando que após todos os colaboradores do Centurion Rock terem postados suas listas dos preferidos, será feito um ranking com os 10 melhores álbuns lançados de acordo com o site.



1. Epica - The Quantum Enigma





   Os holandeses do Epica nos brindam em seu sexto álbum com o seu melhor lançamento até agora. Depois de algumas mudanças de formação que ocorreram ao longo dos anos, só enriquecendo ainda mais a sonoridade do grupo, o Epica foi evoluindo o seu som do Metal Sinfônico para o Progressivo com elementos cada vez mais técnicos e bem trabalhados, mostrando uma banda mais unida e participativa nas composições. Trazendo um álbum pesado, melódico, técnico e emocionante que apresenta uma grande evolução em sua trajetória até agora.






2. Mastodon - Once More 'Round The Sun





  
O Mastodon é uma banda que desde o seu inicio nos surpreende com sua qualidade técnica e mistura de influências bem trabalhadas. A cada lançamento, a banda americana foi dando mais espaço ao progressivo e ao alternativo, sem nunca deixar o experimentalismo de lado e trazendo um trabalho diferente a cada lançamento. Em "Once More 'Round The Sun", o quarteto de músicos/vocalistas nos apresenta um álbum pesado, técnico, melódico, enérgico, que soa acessível e complexo ao mesmo tempo, mesclando novas e antigas influências de uma forma coesa que transborda identidade.






3. Ne Obliviscaris - Citadel





   O Ne Obliviscaris é um sexteto de músicos australianos que mescla com perfeição elementos do Metal Extremo com o Progressivo, com uso de guturais e violinos, nos surpreendendo com toda a sua complexidade técnica, sem nunca perder a musicalidade e a originalidade em suas composições. Em seu segundo álbum, "Citadel", a banda nos apresenta uma evolução ainda maior, fazendo com que cada faixa nos transporte para uma experiência musical pesada e viajante ao mesmo tempo.






4. Opeth - Pale Communion





   Sucessor do divisor de opiniões, "Heritage", que mudou quase que por completo a sonoridade da banda substituindo, os elementos de Death Metal pelo Rock Progressivo setentista, Mickael Akerfeldt nos mostra mais uma vez em "Pale Communion", que não tem medo da reação dos fãs e cria aquilo que considera melhor para a banda. Dessa vez, o grupo apresenta um álbum mais coeso, que combina melhor suas influências com uma identidade Opeth mais presente, mesmo que seguindo pelo caminho do Rock Progressivo, uma legítima evolução do seu antecessor. Destaque para as harmonias de voz, o instrumental complexo e a sonoridade atemporal e experimental.






5. Angra - Secret Garden




   Após a entrada do novo vocalista  Fabio Lione, o Angra nos apresenta mais um ótimo trabalho musical em mais um álbum conceitual, que abrange cada vez mais elementos de Metal Progressivo, além da maior participação nos vocais do guitarrista Rafael Bitencourt. A banda brasileira evolui a cada lançamento, mostrando maturidade em busca de inovações, sem nunca perder a sua identidade, que já conquista os fãs desde o primeiro lançamento.







6. Transatlantic - Kaleidoscope






   O quarteto de Rock Progressivo é formado pelo tecladista e vocalista Neal Morse (Spock's Beard),  baterista Mike Portnoy (ex Dream Theater), guitarrista e vocalista Roine Stolt (The Flower Kings) e baixista Pete Trewavas (Marillion). Em seu quarto lançamento, a banda volta a explorar com maestria as músicas épicas, onde mostram toda a sua rica técnica e musicalidade, explorando as raízes do Rock Progressivo, aliandos a isso uma sonoridade mais moderna. Destaque para o lado instrumental, que domina a maior parte do álbum, principalmente nas músicas épicas, explorando os pontos mais fortes do super grupo.







7. Daydream XI - The Grand Disguise





   A banda brasileira acaba de lançar seu primeiro álbum, "The Grand Disguise", e já chega surpreendendo com toda sua técnica, peso, qualidade e energia. Os excelentes músicos nos brindam com músicas que exploram bem o lado mais pesado do Metal Progressivo com poderosos riffs de guitarra, sem nunca perder a técnica, mostrando uma atitude e experiência que soa como uma banda que já tem bastante tempo de estrada. O Daydream também apresenta um lado mais melódico, que aparece naturalmente e só enriquece mais o som do grupo, além de contar com ótimas variações vocais que vão de momentos bem suaves para outros mais agressivos com potentes drives. Destaque para a faixa título, um épico de 23 minutos, melódico, pesado, cheio de variações técnicas e carregado de energia.







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